Projeto da Nasa restaura pinturas com oxigênio atômico
Sistema inovador já ajudou a recuperar inúmeras pinturas de importância histórica
por Redação GalileuO Centro de Pesquisas Glenn, da Nasa, está testando um método que usa oxigênio atômico para restaurar obras de arte antigas que estavam aparentemente destruídas. O sistema inovador já ajudou a recuperar inúmeras pinturas de importância histórica de museus, galerias e igrejas.
Dentre as obras já restauradas pelo sistema desenvolvido na Nasa estão a "Virgem da Cadeira", de Rafael, uma pintura de Jackson Pollack danificada em um incêndio, um quadro danificado de Andy Warhol manchado com marcas de batom e uma arte sacra da Igreja de São Estanislau, em Cleveland, nos EUA.
O processo, segundo a Nasa, remove da superfície da obra todos os materiais orgânicos, como o carvão ou fuligem, mas geralmente não afeta a pintura. Os pigmentos de tinta são inorgânicos e já foram oxidados, o que significa que o oxigênio atômico não irá danificá-los. Pigmentos que são orgânicos também podem ser preservados, com cuidados sobre o tempo de exposição ao oxigênio atômico.
Durante a restauração, a obra é colocada em uma câmara de vácuo, onde o oxigênio atômico é criado. Dependendo da quantidade de danos, a pintura pode permanecer na câmara de 20 horas a 400 horas. Um feixo de oxigênio atômico pode ser usado para alvejar especificamente uma área danificada que precisa restauro, eliminando a necessidade de colocar a arte em uma câmara de vácuo.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/1,,EMI213614-17770,00.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário