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Carta Argumentativa
É um gênero textual de intenção persuasiva, em que se apresenta uma reclamação, uma solicitação, ou ambas, a uma autoridade ou pessoa responsável. A carta argumentativa tem estrutura semelhante à carta pessoal: data, vocativo, corpo do texto, despedida cordial e assinatura (no caso dos vestibulares, não se deve assinar o texto com o seu nome). Quanto à linguagem, deve ser culta e formal, empregando-se, geralmente, verbos no presente do indicativo e pronomes de tratamento adequados.
A estrutura de uma carta argumentativa
Início: identifica o interlocutor. A forma de tratá-lo vai depender do grau de intimidade existente. A Língua Portuguesa dispõe dos pronomes de tratamento (ver abaixo) para estabelecer esse tipo de relação entre interlocutores.
O essencial é mostrar respeito pelo interlocutor, seja ele quem for. Na falta de um pronome ou expressão específica para dirigir-se a ele, recorra ao tradicional "senhor" "senhora" ou Vossa Senhoria.
O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal. A proposta de carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
Essa diferença de interlocutores deve necessariamente levar a uma organização argumentativa diferente, nos dois casos. Até porque, na carta argumentativa, a intenção é frequentemente a de persuadir um interlocutor específico (convencê-lo do ponto de vista defendido por quem escreve a carta ou demovê-lo do ponto de vista por ele defendido e que o autor da carta considera equivocado).
Mas que fique bem claro: no cumprimento da proposta em que é exigida uma carta argumentativa, não basta dar ao texto a organização de uma carta, mesmo que a interlocução seja natural e coerentemente mantida; é necessário argumentar.
Pronomes de Tratamento
1-Vossa Excelência (V. Ex.ª). Emprega-se no meio oficial para:
Presidente da República
Vice-Presidente da República
Ministros de Estado
Chefe do Estado Maior das Forças Armadas
Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
Consultor Geral da República
Chefe do Serviço Nacional de Informações
Presidentes e Membros das Assembléias Legislativas dos Estados
Governadores de Estado e Vice-Governadores
Prefeitos Municipais
Secretários de Estado
Senadores
Deputados
Juízes do Trabalho, Juízes de Direito e Juízes Eleitorais
Procurador Geral da República
Embaixadores e Cônsules
Generais e Marechais
Forma de endereçamento: Excelentíssimo Senhor (Exmº. Sr) e Meritíssimo Senhor (MM) para juízes
2-Vossa Senhoria (V. S.ª) emprega-se no meio oficial para:
Funcionários graduados
Organizações comerciais e industriais
Particulares em geral
Forma de endereçamento: Ilustríssimo Senhor (Ilmº. Senhor)
3-Vossa Eminência (V. Em. ª) emprega-se no meio oficial para:
Cardeais
Forma de endereçamento: Eminentíssimo Senhor (Emm.º Sr.)
Vossa Excelência Reverendíssima ( V. Ex.ª. Rev.ma ), emprega-se, no meio oficial para:
Arcebispos e Bispos
Forma de endereçamento: Excelentíssimo Senhor (Exm.º Sr. )
4-Vossa Santidade (V .S.) emprega-se no meio oficial para:
Papa
Forma de endereçamento: Santíssimo Padre ou Beatíssimo Padre…
5-Reverendo (Rev.do.) emprega-se no meio oficial para:
Sacerdotes
Clérigos
Religiosos
Forma de endereçamento: Reverendo…
6-Vossa Magnificência emprega-se no meio oficial para:
Reitores de Universidades
Forma de endereçamento: Magnífico Reitor…
7-Vossa Majestade (V. M.) emprega-se no meio oficial para:
Imperadores
Reis
Rainhas
Forma de endereçamento: A Sua Majestade, Rei ….(ou Rainha)
Vossa Alteza (V. A.), emprega-se, no meio oficial para:
Príncipes e Princesas
Forma de endereçamento: A Sua Alteza, Príncipe… (ou Princesa)
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