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sábado, 14 de maio de 2011

Intensivo - MATERIAL SOBRE TEXTO DISSERTATIVO - Para 28/05

TEXTO DISSERTATIVO

O texto dissertativo é, por definição, aquele em que desenvolvemos um tema com o objetivo de esclarecer seus aspectos principais e, eventualmente, apresentar nosso ponto de vista. Quando esse tipo de texto faz apenas um panorama das idéias principais relativas ao tema, sem defender uma opinião específica, ela recebe a designação de dissertação expositiva; quando, ao contrário, o objetivo do autor é convencer os leitores de seu ponto de vista, trata-se de uma dissertação argumentativa.

Em geral, as provas de vestibular não costumam fazer menção a textos puramente expositivos. Espera-se que o candidato apresente senso crítico em sua redação e, por isso, nada melhor do que redigir uma argumentação propriamente dita.

Dissertação Argumentativa:

1- A Introdução

Existem inúmeras formas de se introduzir um texto. Entretanto, visando a um objetivo didático, podemos reconhecer algumas estratégias utilizadas pelos redatores que costumam funcionar bem. A seguir, acompanhe algumas táticas, exemplificadas nos parágrafos abaixo.

Introdução Tradicional

Muito se tem discutido acerca da desvalorização da política no mundo atual. De fato, o descaso com o voto parece constituir forte sintoma desse panorama. Para compreender tal fenômeno, cabe analisar a influência dos políticos, da sociedade e do próprio sistema. Só assim será possível perceber a complexidade da situação.

Introdução Histórica

Na Idade Média, quando surgiu, o trote constituía um ritual de passagem cuja violência tinha significados filosóficos – ou quase. Hoje, porém, essa prática tornou-se vazia, limitando-se à expressão de um sadismo responsável. Convém, por isso, reformar a psicologia deturpada dos veteranos para, no mínimo, recuperar o sentido original dessa tradição.

Introdução por “flashes”

Adolescentes “ficando”. Namoros via internet. Aumento do número de divórcios. Tais são alguns dos indícios de que as relações amorosas estão passando por transformações profundas. Sem dúvida, a economia, a tecnologia e a aceleração dos processos têm sido decisivas na caracterização do amor contemporâneo. Cabe compreender esse processo para julgá-lo – se for o caso.

Introdução Conceitual

Em sua etimologia, educar significa elevar, conduzir a um patamar superior. Infelizmente, nem sempre a teoria se aproxima da prática. Infraestrutura decadente, baixa remuneração de profissionais e currículos antiquados não combinam com o discurso do ministério da Educação, tornando-o etéreo.

Introdução Jornalística

Há cerca de seis anos, a USP foi palco de uma tragédia: a morte de um calouro de medicina durante o trote. Esse episódio trouxe à tona uma discussão que ficara escondida por muito tempo. Trata-se de debate em torno dos trotes universitários e sua violência descontrolada. Até que ponto é possível sustentar essa prática?

2- A Elaboração da Tese

Em uma concepção simples, tese seria a ideia ou eixo fundamental que existe sob toda argumentação desenvolvida ao longo do texto. Normalmente, constitui uma resposta sintética para a pergunta que foi feita – se esse for o caso – ou uma maneira pessoal de recombinar as palavras do tema. Funciona, portanto, como a essência que sobraria se tivéssemos que reduzir o texto a um único período.

Dito de outro modo, a tese caracteriza-se por ser uma expressão de um ponto de vista pensado pelo autor acerca da questão proposta. Isso significa, em primeiro lugar, que a elaboração dessa ideia central não costuma ser imediata ou automática, demandando certo tempo para meditação. Entretanto, uma vez elaborada, a tese permite um fácil desenrolar das ideias, contribuindo até mesmo com outros aspectos importantes.

3- Desenvolvimento

É a parte do texto em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente.

- Argumentos válidos

a) Argumento por raciocínio lógico – estabelece relações: causa / consequência, fato / finalidade, fato / reputação.

Ex: É preciso investir em educação para que haja um maior desenvolvimento no país.

b) Argumento por citação (ou de autoridade) – citação de uma pessoa, um fragmento de texto, um artigo de lei.

Ex: Marx disse: “A religião é o ópio do povo. O consumismo é o ópio da sociedade contemporânea.”

c) Argumento por analogia

Ex: Assim como o Japão conseguiu ser uma grande potência mundial, investindo em educação, o Brasil também pode ser um dos países mais desenvolvidos, se investir mais em educação.

d) Argumento por consenso – é praticamente uma verdade inquestionável.

Ex: A educação é a mola propulsora do desenvolvimento de uma sociedade.

e) Argumento de provas concretas – exemplo de fatos reais ou históricos, dados estatísticos, pesquisas.

Ex: Como o Brasil na prova do PISA ficou em antepenúltimo lugar no “ranking” do IDEB, é preciso um maior investimento do governo em educação.

- Argumentos não válidos

a) Falso axioma – pensamentos que, aparentemente, são verdadeiros.

Ex: “Quem espera, sempre alcança”

b) Círculo vicioso (ou tautologia)

Ex: Ele é o artilheiro do campeonato, pois foi o jogador que fez mais gols na competição.

c) Argumento por ignorância do assunto

Ex: A pena de morte é lei no Brasil.

d) Desvio de causalidade

Ex: O número de jovens drogados aumento devido à separação dos pais.

Fato Causa equivocada

e) Generalização

Ex1: O povo brasileiro não sabe votar.

Ex2: Todo político é corrupto.

f) Observação inexata

Ex: “É preciso que a mulher grávida leia muito, pois o feto compreende o que a mãe lê”. (ENEM – 2007)

4- Conclusão

É o momento final do texto, este deverá apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido.

Existem diferentes formas de conclusão, em todas elas, o período inicial é o mesmo e cumpre a função de reforçar o ponto de vista estabelecido no início da redação. A parte final, porém é diferente, em cada caso e ilustra diversas formas de apresentar um “algo mais” na conclusão.

a) Proposta de Solução

Ex: É inegável, portanto, que a prática do trote constitui mais uma vertente da banalização da violência a que estamos submetidos. Sua reversão é o papel da própria Universidade, seja proibindo essa prática – decisão indiscutível -, seja cumprindo sua missão social, que é a de formar seres pensantes. Afinal, um estudante que reflete sobre o que faz sequer imagina cometer um ato de agressão.

b) Ironia

Ex: É inegável, portanto, que a prática do trote constitui mais uma vertente da banalização da violência a que estamos submetidos. A permanecer o atual quadro, em pouco tempo o vestibular poderá dispensar as provas discursivas e medir os bíceps dos candidatos. Será, no mínimo, mais adequado à lógica imperante.

c) Ressalva

Ex: É inegável, portanto, que a prática do trote constitui mais uma vertente da banalização da violência a que estamos submetidos. Infelizmente, muitos obtêm prazer com o sofrimento alheio. Por isso, resta saber se os universitários estão dispostos a abrir mão de seu poder sádico de vingança em prol de uma confraternização menos divertida, porém mais humana.

d) Reflexão

Ex: É inegável, portanto, que a prática do trote constitui mais uma vertente da banalização da violência a que estamos submetidos. A lógica de quem raspa o cabelo de um calouro é a mesma de quem xinga o motorista ao lado. Assim, ao condenar tal hábito, é preciso pensarmos sobre o quanto ele praticamos nas mínimas atitudes cotidianas.

e) Metáfora

Ex: É inegável, portanto, que a prática do trote constitui mais uma vertente da banalização da violência a que estamos submetidos. Nesse contexto de naufrágio moral, têm sido poucos os que se arriscam contra a correnteza. Se cada um desse mais braçadas, não precisaríamos assistir mais um afogamento. Infelizmente, real.

f) Vantagem secundária

Ex: É inegável, portanto, que a prática do trote constitui mais uma vertente da banalização da violência a que estamos submetidos. Sua proibição definitiva, além de evitar situações fatais, ainda poderia diminuir a tensão de quem, merecidamente, lutou por uma vaga com afinco. Só assim a entrada na Universidade representaria uma vitória completa.

- Conectivos:

A seguir, encontram-se algumas sugestões para a sua redação.

“Portanto, torna-se evidente que o Brasil (...)”

“Dessa forma, pode-se afirmar que os problemas (...)”

“Assim, não haverá quem duvide da verdadeira vocação (...)”

“Logo, é indiscutível que essa situação não se resolverá enquanto (...)”

“Por fim, quanto mais se procure solução para o problema, mais (...)”

“Nesse sentido, é possível deduzir que os caminhos (...)”

segunda-feira, 9 de maio de 2011

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

Como vimos na última aula, um texto não é um amontoado de palavras, mas antes de tudo é necessário que as partes se correlacionem dentro e fora do texto para que se torne uma umidade de sentido (coerência) dentro de um campo semântico.
Porém, é preciso ressaltar que tal unidade às vezes encontra-se em níveis mais profundos, fugindo à primeira percepção — fenômeno comum na literatura, especialmente após a experiência modernista.
Em segundo lugar, mais radicalmente, fala-se hoje de textos não-verbais, em que as palavras não constituem a linguagem predominante. É nessa perspectiva que as Bancas de concursos e do ENEM propõem a interpretação de textos verbais: os romances, os contos, as novelas, as conversas e as cartas, por exemplo; e não verbais: as placas de sinalização, as fotografias, as pinturas e os gráficos, entre outros.
Desta maneira, charges, histórias em quadrinhos, anúncios fazem parte do repertório de provas e livros didáticos, demandando um processo interpretativo por parte do estudante que leve em consideração o todo lingüístico-semântico, formado a partir de relações entre as partes.


PRESSUPOSTOS DA REDAÇÃO E DA INTERPRETAÇÃO

Dois pontos de alta relevância para redação e para interpretação de texto são: a linguagem, base sem a qual nenhum texto existe; de outro, o conhecimento de mundo, conteúdo que preenche as formas a princípio "vazias" da linguagem.


Leia o material completo em:

http://www.4shared.com/document/G6OAaRqN/UNIRIO_AULA_II_0205__Introduo_.html


Amplexos,
Profª Chayana Leocádio

domingo, 8 de maio de 2011

Listas de Matemática e Fisica

Ainda espero perguntas sobre os exercícios.
Meu e-mail é pvu.ph@hotmail.com

A lista de Acompanhamento de matemática é pra ser entregue, não esqueçam